Coimbra - Ruínas de Conimbriga

Endereço
Conímbriga 3150-220 Condeixa-a-Velha
Telefone
239 941 177
Fax
239 941 474
E-Mail: info@conimbriga.pt
Site: http://www.conimbriga.pt/

HorárioMuseu e Ruínas:
De 02 de Janeiro a 31 Dezembro de 2011- 2.ª feira a Domingo: 10.00h-19.00h
» Até 31.12.2010: 10.00h-18.00h

Encerramento nos feriados de 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio e 25 de Dezembro

Ingresso Bilhete para o Museu Monográfico de Conímbriga - 4,00 €
Bilhete para as Ruínas Romanas de Conímbriga (2ª feira) - 2,00 €
Bilhete para o Circuito da Romanização (Conímbriga, Rabaçal e Santiago da Guarda) / percurso completo - 5,50 €; percurso reduzido – 2,50 €

Descontos50% Pessoas com idade igual ou superior a 65 anos; portadores de deficiência; Bilhete Família - filhos menores (15-18) desde que acompanhados por um dos pais
60% Portadores de cartão Jovem

Isenções
Entrada gratuita aos Domingos e feriados até às 14h00
Crianças até aos 14 anos
Membros da APOM, ICOM, Academia Nacional de Belas-Artes, Academia Portuguesa da Hitória e Academia Internacional da Cultura Portuguesa (devidamente credenciados)
Investigadores, jornalistas e profissionais de turismo (devidamente credenciados)
Mecenas institucionais do respectivo museu
Funcionários dos serviços e organismos do Ministério da Cultura (devidamente credenciados)
Professores e alunos (integrados em visitas de estudo e mediante apresentação de credencial).

Data da visita: 09 de Março de 2011

A cidade romana de Conímbriga, próxima da actual localidade de Condeixa-a-Nova, Portugal, pertencia à província romana de Lusitânia. As suas ruínas são as de maior tamanho e importância de todo o território luso.
A sua ocupação pelos romanos ocorreu no ano de 139 a.C., durante as campanhas de conquista levadas a cabo pelo general e político Décimo Junio Bruto.
Durante o século primeiro, foram construídas as grandes termas e o fórum. A sua muralha com um perímetro de um quilómetro e meio de extensão, data do século IV, época de declive romano.
Entre os anos 465 e 468, a cidade sofre o ataque dos povos bárbaros (suevos).
Reconstituição virtual de alguns edifícios da cidade romana de Conímbriga:
Fórum
O Fórum tinha uma planta rectangular de uns 90 metros de comprimento por 46 de largura, aproximadamente. A sua grande praça central estava rodeada por um pórtico, cujas bases das colunas originais ainda se conservam.
No extremo norte erguia-se um templo de quase 18 metros de altura, e a 2 metros sobre o nível da praça. Dos seus lados e na parte traseira, a uma distância de cerca de 9 metros, existia um pórtico de duplo giro construído sobre um criptopórtico. A sua construção está baseada num esquema geométrico, o triângulo de Pitágoras, usando múltiplos de um módulo que media 2,96 metros.



 
Termas do Sul
Foi um dos maiores edifícios construídos na cidade romana de Conímbriga e segue o modelo da arquitectura imperial.
Uma das características principais das termas, é a impressionante paisagem do sul, que pode ser vista desde a palestra. Estava dividida principalmente em três blocos, aos quais se acedia através de zonas com pórticos:
- A entrada, donde se encontrada uma grande piscina de agua fria (natatio);
- A zona central, donde se localizavam as zonas de banho;
- A palestra, que está por baixo de uma grande escadaria.


 
Casa dos Repuxos
Antes da sua remodelação, a casa dos repuxos, era um estabelecimento dedicado à manufactura e ao comércio. Mas no século II, os seus proprietários, uma família aristocrática, converteram-na na sua residência particular.
O seu eixo principal estava formado pelo amplo vestíbulo, ao qual se acedia através de uma exedra, a colunata central, e de um triclínio.
Destacam sobretudo os seus ricos mosaicos e o seu peristilo (galeria formada de colunas insuladas em volta de um pátio), abundantemente decorado e com várias fontes. A casa dos repuxos recebe esse nome graças a essas fontes.





Casa dos Esqueletos
A casa dos esqueletos era uma residência de dimensões relativamente modestas dentro do conjunto arqueológico da cidade de Conímbriga.
As suas dependências ordenam-se em torno do seu peristilo central, com uma lagoa e um pequeno jardim no seu interior, seguindo o estilo arquitectónico romano da época.
Na sua fachada ocidental dispunha de três tabernas, independentes da vivenda, abertas para o exterior, e uma pequena porta, utilizada como entrada secundária.
Os restos humanos encontrados nas suas ruínas dão o nome à casa.





Ínsula do Vaso Fálico
A ínsula do vaso fálico ocupava um quarteirão inteiro na rua principal da cidade, entre o fórum e as termas do sul. Era formada por blocos de vivendas, independentes umas das outras, em cuja planta baixa se localizavam as tabernas.
Recebe o nome de um jarrão ritual, encontrado nas suas ruínas, que contava com três falos muito característicos.





Casa de Cantaber
A Casa de Cantaber ocupava toda uma área principal da cidade.
Na sua parte traseira dispunha de termas privadas que foram construídas sobre um amplo pátio que pertencia à casa.
O resto das divisões dispunha-se em torno dos quatro peristilos que constituíam a casa. O peristilo central, junto à entrada e o triclinium (sala de refeições principal), possuíam umas dimensões impressionantes; poucas casas em todo o Império romano se conhecem com tais dimensões.







 




Créditos: http://italicaromana.blogspot.com/p/conimbriga.html


Fotos da actualidade: Miguel Pinto

Links úteis:
Instituto dos Museus e da Conservação
Conimbriga

2 comentários:

  1. Fantástico! Belo e elucidativo vídeo sobre as ruínas, com uma reconstituição perfeita! É ler as explicações e assistir o vídeo e depois visitar o sítio in loco.

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