Guimarães - Citânia de Briteiros


Citânia de Briteiros
E.N. 153 ao Km 55
situado no topo do Monte de S. Romão, freguesia de S. Salvador de Briteiros, concelho de Guimarães, distrito de Braga.

Data da visita: 07 e Março de 2011

Entrada: Adultos € 3 / Crianças € 1,5

Horário Inverno: 09H00 às 17H00
Horário de Verão: 09H00 às 18H00



No alto do monte de São Romão, concelho de Guimarães, podemos ver a Citânia de Briteiros, com características da cultura celta, provavelmente habitada até ao século III e direccionada para a Idade do Ferro.
Semelhante aos castros do noroeste da Península Ibérica, tinha uma povoação fortificada, defendida, com três linhas de muralhas, que têm uma altura de cinco metros e a largura de dois metros.          
Mesmo apresentando provas de presença romana, o povoado tem grande importância pelas culturas anteriores à romanização, como o balneário, com câmaras para tomarem banho de vapor e banhos de água fria. O traçado das muralhas, a planta circular das casas, são outras das características da cultura.
No Museu da Cultura Castreja pode ver-se os artefactos em ouro, com decorações muito elaboradas, os trabalhos em pedra e os instrumentos usados nas diversas actividades.
Depois de cerca de um século de trabalhos arqueológicos, revelou-se um núcleo populacional de aproximadamente 200 habitações, envoltas por quatro faixas de muralhas, com cinco metros de altura e dois de largura. Destas muralhas conservam-se alguns vestígios, que nos permitem concluir que existiam linhas defensivas em volta do aglomerado populacional, a ocidente, e uma outra linha mais a norte.



Estas casas apresentam três estruturas distintas: temos circulares, rectangulares e elípticas, dispostas de uma forma irregular por quarteirões definidos por arruamentos e divididas em pátios. A cobertura das habitações parece ter sido feita de colmo. Entre estas casas salienta-se uma de formato circular, perto do extremo meridional da muralha interior, o ponto mais elevado da citânia, que apresenta 11 metros de diâmetro. Este seria, muito possivelmente, o local usado para a reunião dos líderes deste povoado.
Também se destaca um forno crematório, construído por um átrio quadrangular, uma antecâmara e uma galeria rectangulares, formando um teto de duas águas. A fornalha tem a forma de uma ferradura.
É igualmente digno de nota, um conjunto de portas ornamentadas por motivos geométricos, uma fonte coberta e ainda um sistema de canalização.
Para além das ruínas, existem também duas habitações circulares reconstruídas, para termos uma ideia de como seriam há centenas de anos atrás.




Fotos: Miguel Pinto

Links úteis:
Casa de Sarmento

 

1 comentário:

  1. Dia 15 de Setembro 2012 as 12h00 Recusaram entrar a mim e três crianças nas ruínas. Quem atendeu achou que estrangeiros não mereçam a visita.
    Penso que o serviço mereça uma vergonha e maldição.

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